domingo, 22 de janeiro de 2012

O Homem da Foto

No ano de 1968, comecei a trabalhar como fotografo, junto com outros amigos que trabalhava nessa profissão há bastante tempo, nesta época era comuns os fotógrafos fazerem seus trabalhos á domicilio, isto é de casa em casa. Eu por exemplo, trabalhava em um bairro por nome São Francisco, na cidade de Manaus, neste bairro tem uma rua o qual não lembro mais o nome.

Só que nessa rua, eu tinha uma grande freguesia. Certa vez eu ia passando nesta rua, numa quinta-feira às 14 horas da tarde, quando um cidadão me chamou, nesse momento, eu voltei para saber o que ele queria. Quando me aproximei dele, ele perguntou se eu estava tirando foto. Eu lhe respondi que sim, foi nesse momento que olhei o perfil dele, ele era um homem forte estatura de aproximadamente um metro e oitenta de altura cor morena quase escura, sua veste era simplesmente um calção de plástico marrom. Perguntei para ele, a foto é sua. Ele me respondeu que não.

A foto que ele queria era do filho dele, só que ele queria que eu viesse no dia seguinte para tirar a foto do filho dele, que naquele momento a criança estava dormindo. Nesse momento lhe perguntei, você vai estar em casa. Ele me respondeu que não, mas a esposa dele estava e ela sabia de tudo. Fiz uma nova pergunta, você mora aqui nessa casa de dois pisos. Respondeu-me que sim, e nesse momento, eu fui embora.

No dia seguinte às oito horas da manhã eu cheguei à frente da casa e bati palmas, quando a porta abril, apareceu uma jovem bonita com aparência de vinte anos de idade, cabelos castanhos, e os olhos castanhos, quando ela me viu perguntou

O que eu desejava, foi nesse momento que lhe contei às conversas que tive no dia anterior com um cidadão que me disse que morava naquela casa que tinha um filho de dois anos, e que eu tirasse a foto do menino. Eu perguntei se ele estaria em casa na hora em que eu chegasse, ele me respondeu que não, mas a esposa dele estava, e ela sabia de tudo.

Só que ela me disse que eu estava enganado, porque ela não tinha marido há bastante tempo. Nesse momento só me restava eu pedir desculpas e me retirar, e foi isso que eu fiz.
Quando eu retornava pela mesma rua pela parte da tarde, a mesma moça me chamou, e me perguntou! Como era o homem que tinha feito o pedido da foto da criança.

Eu falei para ela o perfil completo do homem que tinha encomendado as fotos. Nesse momento ela ficou pensando um pouco, e pediu que aguarda-se um pouco, e entrou dentro da casa. Após alguns minutos, ela retorna com um foto nas mãos, e me entrega a foto, e disse foi com esse homem que você falou. Eu lhe respondi que sim.

 Nesse momento, ela olhou para mim com um olhar triste, mas mesmo assim! Falou-me com toda a verdade. Ela me falou que o homem que tinha falado comigo, era na verdade seu marido, só que o mesmo era falecido, há seis meses, e me contou detalhes de sua morte. Ela me contou que seu marido era ajudante de caminhão, e o caminhão tombou carregado de pedra em blocos na entrada da siderúrgica e o seu marido morreu esmagado pelas pedras.

Nesse momento eu perguntei pela criança, ela me pediu que eu aguarda-se que ela ia buscar o mesmo, nesse momento ela entrou na casa e quando saiu trouxe o menino nos braços, pedi para ela vestir melhor a criança para que eu tirasse a foto dele ela respondeu que não tinha dinheiro para me pagar, eu responde para a linda senhora que uma foto não me fazia falta, que não era prejuízo para mim, e que eu estava doando a foto para um filho que o pai não viu crescer.

No dia seguinte fui ate a casa do falecido e entreguei a foto dei um abraço na criança, e um beijo em sua testa e fui embora. Só que o problema veio depois, quando os moradores souberam da historia me encheram de perguntas, sobre o que tinha acontecido.

Resolvi deixar aquela rua e abandonei a profissão e fui trabalhar em outra atividade. Só que essa historia ficou dentro de mim. Meses depois, procurei um líder religioso, e contei toda a história para ele, e ele me disse que esse tipo de coisa não podia acontecer, que quando uma pessoa morre o cadáver é enterrado no cemitério, e só vai sair no dia do Juízo Final. Você não viu nada foi coisa da sua imaginação. Nesse caso o religioso me chamou disfarçadamente de mentiroso. Só que não aceitei o que ele me falou, como resposta definitiva.

A partir deste dia, comecei a estudar e pesquisar as ciências Místicas. E para mim foi e melhor coisa que fiz. Sabe por quê. Hoje ninguém diz para mim, que ninguém sabe nada após a morte! Porque eu sei e conto tudo com detalhes.

Assuntos Místicos. Quando somos fetos na barriga da nossa mãe. O sistema natural coloca dentro de nós, quatro itens científicos, que são: ciência, filosofia, arte, e mística. Quando nascemos, um desses itens vai nos fornecer inspiração para que nós profissionalizemos para o resto da vida! E sirva de evolução material e espiritual.


Postado por Francisco Caetano (Místico)